Tauromaquia: A (des)informação dos números
Na verdade, e como bem explica o comunicado da Federação Prótoiro, não foi 2016 que nos tramou, foi 2015, e todos os espectáculos realizados em anos anteriores desde final dos anos 90, que inflacionaram os números. Assim como o S. Pedro, pois de Fevereiro a Julho de 2016, foram muitos, mais do que é normal, os espectáculos cancelados pelo mau tempo (já 2017 fez hoje uma vítima: o Festival da Granja).
Mas afinal houve decréscimo ou não?
Houve, felizmente! Quantidade nunca foi sinónimo de qualidade, há muito que digo isso. E o exagero de espectáculos, muitas vezes com cartéis repetidos, só prejudica a própria Festa dos Toiros.
Em compensação, 2016 trouxe-nos mais qualidade, mais rigor, uma homogenia no comportamento das reses bravas (menos mansos impossíveis de lidar) e até deu fôlego ao Toureio a Pé (Estaremos próximos do passo seguinte? A corrida integral?! Assim seja...).
Ainda assim, isto não importa aos media generalistas, ansiosos por transmitirem de forma descabida e sensacionalista uma realidade "virtual", de quem simplesmente desconhece a verdade da Tauromaquia. O importante para estes meios é descontextualizar e passar a pior imagem possível. Pois não me recordo de os ver, por exemplo, falar em 2016 da loucura que foi a presença de Padilla por duas vezes em Lisboa...
De igual modo, a "prensa especializada", a primeira a acusar os números de 2016, vem quase que meter o rabinho entre as pernas e as mãos na cabeça, limpando-se do mea culpa, como se aquilo que nos "acusam", fosse uma sentença de morte e uma verdade absoluta.
Cabeça erguida! Eles mentem e a história já é antiga... Há décadas que as falácias dos anti-taurinos vêm “assassinando” a Festa e ainda aqui estamos, cada vez mais seguros do que queremos e do que importa.
E é preciso recordar-vos que 2017 promete ser um ano excepcional para a Tauromaquia?!
Já viram os cartéis que se anunciam? As Figuronas que por cá estarão? As casas cheias que se perspectivam? Teremos mais 2 ou 3 cavaleiros de alternativa! Os Grupos de Forcados têm sempre jovens que se apresentam nos treinos com vontade de serem "seleccionados" a integrar as fileiras das respectivas fardações. Temos duas mãos cheias de jovens que nos dão garantias de futuro e orgulho no toureio a pé nacional. As escolas de toureio estão cheias de miúdos, de ambos os sexos, que se não vierem a ser toureiros, serão certamente grandes conhecedores da Tauromaquia. Todos os dias surgem nas nossas praças novos aficionados, quer seja por idade quer porque se converteram finalmente a este mundo tão único, tão cheio de arte e tradição.
Ainda acham que não temos Futuro?!
Os nossos "números" não indicam isso e cá estaremos para o provar.
Por mim, se querem avançar números, digam-me os que vão ser sorteados no próximo Euromilhões, esses é que me davam jeito!
Tudo o resto... prova-se em Praça!
E 2017 promete...
Houve, felizmente! Quantidade nunca foi sinónimo de qualidade, há muito que digo isso. E o exagero de espectáculos, muitas vezes com cartéis repetidos, só prejudica a própria Festa dos Toiros.
Em compensação, 2016 trouxe-nos mais qualidade, mais rigor, uma homogenia no comportamento das reses bravas (menos mansos impossíveis de lidar) e até deu fôlego ao Toureio a Pé (Estaremos próximos do passo seguinte? A corrida integral?! Assim seja...).
Ainda assim, isto não importa aos media generalistas, ansiosos por transmitirem de forma descabida e sensacionalista uma realidade "virtual", de quem simplesmente desconhece a verdade da Tauromaquia. O importante para estes meios é descontextualizar e passar a pior imagem possível. Pois não me recordo de os ver, por exemplo, falar em 2016 da loucura que foi a presença de Padilla por duas vezes em Lisboa...
De igual modo, a "prensa especializada", a primeira a acusar os números de 2016, vem quase que meter o rabinho entre as pernas e as mãos na cabeça, limpando-se do mea culpa, como se aquilo que nos "acusam", fosse uma sentença de morte e uma verdade absoluta.
Cabeça erguida! Eles mentem e a história já é antiga... Há décadas que as falácias dos anti-taurinos vêm “assassinando” a Festa e ainda aqui estamos, cada vez mais seguros do que queremos e do que importa.
E é preciso recordar-vos que 2017 promete ser um ano excepcional para a Tauromaquia?!
Já viram os cartéis que se anunciam? As Figuronas que por cá estarão? As casas cheias que se perspectivam? Teremos mais 2 ou 3 cavaleiros de alternativa! Os Grupos de Forcados têm sempre jovens que se apresentam nos treinos com vontade de serem "seleccionados" a integrar as fileiras das respectivas fardações. Temos duas mãos cheias de jovens que nos dão garantias de futuro e orgulho no toureio a pé nacional. As escolas de toureio estão cheias de miúdos, de ambos os sexos, que se não vierem a ser toureiros, serão certamente grandes conhecedores da Tauromaquia. Todos os dias surgem nas nossas praças novos aficionados, quer seja por idade quer porque se converteram finalmente a este mundo tão único, tão cheio de arte e tradição.
Ainda acham que não temos Futuro?!
Os nossos "números" não indicam isso e cá estaremos para o provar.
Por mim, se querem avançar números, digam-me os que vão ser sorteados no próximo Euromilhões, esses é que me davam jeito!
Tudo o resto... prova-se em Praça!
E 2017 promete...
Patrícia Sardinha