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    Reportagem de Cuba: Os 10 anos do Grupo da Terra - com imagens


    O Grupo de Forcados Amadores de Cuba cumpre esta temporada o 10º Aniversário.
    10 anos de uma história intensa e intermitente, oscilante entre a glória e o sucesso e o fracasso e esquecimento.
    Quem não recorda os tempos áureos que os rapazes da jaqueta da Cuba passaram? Um grupo que movia gente, movia vontade e afición, dava vida e dinâmica a Cuba. Abriram-se as portas das mais importantes praças do país (Campo Pequeno e Moita, por exemplo, chegando também a ocupar um lugar no pódium de grupos com mais corridas), escreveu-se um caminho mas vários parágrafos ditaram um desfecho dissemelhante ao pretendido.
    O Grupo de Forcados Amadores de Cuba pertence à classe não associada, por isso pegando apenas em situações pontuais e com um grau de regularidade mínimo. Esta foi a sua única corrida do ano, e nem por isso deixaram de encará-la com a responsabilidade e ambição de um grupo que já leva 10 anos de história. Na sua terra, Cuba, foi erguido um monumento de imponente beleza, e que perpetuará na castiça vila alentejana a história daqueles que lograram envergar uma jaqueta em nome dos seus, da sua pátria, da sua terra. Entre antigos e actuais fez-se uma bonita festa, com espaço para os mais velhos voltarem a entrar em cena e para os mais novos mostrarem provas. Entre erros (completamente naturais num grupo que carece de rodagem, e principalmente oportunidades) e lacunas, a tarde decorreu em tom agradável para os Amadores de Cuba. 
    Os Prudêncio chegaram às pegas acusando falta de força e poucas dificuldades ofereceram sendo a papeleta resolvida por Rogério Guerreiro, firme à segunda tentativa; Pedro Primo teve que aguentar para sacar o toiro do seus terrenos, pegando no intento inicial; Nuno Rocha consumou à terceira; Valter Valente esteve decidido e implacável ao primeiro intento; Gonçalo Marcelino, elegante no cite, denotou alguma ansiedade mas conseguindo estar firme à segunda tentativa; Luís Calado fechou a tarde de encerrona com um pega à segunda tentativa, em que o toiro partiu recto e com pata.

    Da Ganadaria Casa Prudêncio foram lidados cinco utreros e um toiro, de apresentação muito justa e em regra geral diminuídos e com falta de fundo. 

    O Cubense José Soudo revelou o que a inexperiência e a falta de rodagem outorgam, incipiente e com falta de sítio, nervoso e sem se impor; António Brito Paes aparenta estar preparado para dar o salto definitivo, mais sério e conciso no primeiro, populista e variado no quinto; Miguel Moura desenrolou actuações semelhantes, com especial destaque para a que logrou frente ao sexto, denotando um maior sentido de exposição, sem contudo estar redondo.

    A tarde foi quente (escaldante, abrasadora!), e por isso desconfortável para se deslocar a uma praça de toiros, todavia, registou-se uma importante entrada - mais de meia casa forte.

    A Corrida foi dirigida por Agostinho Borges, e no final o Presidente da Câmara Municipal de Cuba homenageou o Grupo da Terra pelos seus 10 anos de actividade.

    Pedro Guerreiro